quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Hoje o meu momento nostálgico não foi com a ex, com o Bruno, com minha família. Não foi com a escola, com o coral e com os guris, bons tempos em que tocávamos juntos. Não foi com Cachoeirinha ou Porto Alegre, com a UFRGS. Não, foi contigo. É impressionante o que o tempo faz com a gente. Transforma vida em lembrança, momento impensado em passado inesquecível, emoções do agora em sentimentos da recordação.

Revivi vários momentos do nosso relacionamento, com o auxílio da tecnologia, é bem verdade. Senti de novo o ciúme do início. Meu estômago chegou a doer. Não quero explicar como fiz isso, mas... digamos que "cavoquei"... Lembrei de toda a magia dos primeiros meses, das descobertas, das mudanças malucas, da convergência bombástica de explosões familiares, das primeiras brigas, de toda a delícia do sexo... Bom, hoje mesmo sentimos enlouquecidamente o cheiro de nossos corpos, molhados de suor pelo contato leve mas intenso, forte... Bom, já está mais que explícito.

O fato é que toda esta experiência de vida que é um relacionamento pode ser facilmente transformado em rotina e perder a miríade de encantos de que hoje em mente e espírito desfrutei. A memória e o coração são estúpidos, às vezes, e só entendem a língua da mediocridade. Ainda bem que hoje transcendi as emoções comuns, elucubrando de maneira sentimental. 

Sabe o que é sentir explodir aquele amor no peito? Não só o amor cúmplice, respeitador, do dia-a-dia, do presente. Também o amor efusivo dos momentos em que tudo em ti era mistério. Também aquele amor que não sabia se podia confiar, se prender. Tudo de velho rejuvenescendo e mostrando sua força, sua atualidade, teu lugar em meu peito. Te amo, Aline. Nossa! Eu sei como és especial, e olha que te disse isso já em nosso primeiro encontro, tomando como referência tuas expressões, modo de falar e, principalmente, teu olhar límpido, sincero, que não se preocupava em esconder o que havia de dor e caos.

Ah, muitas (re)descobertas nestas noites de insônia...

Um comentário:

  1. Hj, te amo quietinha, quase calada. Amo cheia de de coisas na cabeça para resolver, como aquela música mais ou menos fala pensando nos mistérios do universo e na conta de luz para vencer... Mais ou menos assim. Te amo assim. Tem dias que uma explosão vem e carrega nós dois para uma paixão alucinada, acho que isso descreve nossa vida. Beijos, meu lindo :)


    Ps:. O almoço está na mesa, pode acordar. ;)

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