quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Poema da morte

Da retidão

E, na hora da morte, olhava para cima
O nariz, empinado
“Curva-te, pois quero que, prostrado, sintas teu sangue escorrer”
Disse-lhe o carrasco
Com olhos de fúria, respondeu
“Vergarás meu corpo, jamais minha alma
É assim que se morre"

DLBJ

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